Doce outono, que oferece repouso, conforto no colo do friozinho,
Eu me arrepio, é tão doce estar vivo... Amadurecer, tão lentamente,
E então perceber - somos simplesmente faísca nas malhas do tempo!
Não é que eu não me arrependo... Apenas acordei num sonho,
Num templo!
A pureza renasce não da castidade, mas do doar-se ao extremo...
A pureza é filha do anseio, do ventre consagrado, das vias de fato.
Ela se observa, tão etérea, tão concreta, a consciência está sempre
DESPERTA!
- Thaís Marino -