Só para me fazer compania.
Esperando a Lua cheia
os grilos se cortejam nos jardins,
Sapos ecoam, há rãs brejeiras,
sãs companheiras da noite,
enfim. A noite enfim.
Sempre que aguardo
aguça-me o faro soturno
- a boca da noite, o riso
da Lua, que procura
sua candura já posta,
percorrida distâncias
já, na madrugada.
Gosto de noite derramada,
sola o floema na calçada
de seus poemas atentos,
cadenciados, não ao acaso.
Não em vão. Sob o céu.
Soar o brilho extremo.
Solar sob o abismo.
Espera pelo Sol.
Profundo som que
Arrisco, em uníssono
Com o sonho que assanha
A sanha, acalma a alma,
Repete a fórmula
Consagrada...
- Tau! -